O vídeo aborda as relações complexas entre o corpo, a sociedade e os padrões de beleza. A artista de 1,87 de altura, se vê em um processo constante de autotransformação, onde busca, repetidamente, se encaixar em moldes estéticos impostos, como roupas que não servem, cintas que afinam e métodos excessivos de embelezamento. O vídeo sobrepõe essas tentativas, criando uma sequência de imagens repetidas que expressam a frustração e a dor emocional de buscar um ideal de feminilidade e perfeição.

A obra reflete sobre a alienação do corpo e as imperfeições que são constantemente vistas como falhas pela sociedade. A repetição das ações e os sons do esforço da tentação de ser e ter, transmitem uma sensação de angústia e tensão, revelando o custo físico e emocional de tentar alcançar padrões impossíveis.